sexta-feira

A chuva e o abstecimento de água no semiárido


Nós nos acostumamos com a ideia de que o Brasil possui uma das maiores reservas de água doce do mundo e, apesar da crise de abastecimento anunciada em todo o mundo, continuamos a consumir, e desperdiçar, como se não tivéssemos nada a ver com isso. Entretanto, embora ‘a ideia’ seja real, os nosso recursos não são distribuídos de forma tão democrática assim, tanto é que não é só no semiárido que água não corre tranquila e abundantemente nas torneiras.

O Brasil se considera um país rico em água, pela abundância de aquíferos e caudalosos rios. Contudo, o reconhecimento de que a riqueza fundamental é a chuva começa onde esta é mais escassa: o interior do semiárido do Nordeste.(...)

A ASA defende o acesso a água como um direito humano básico e, por fim, a disseminação de pequenas infraestruturas para captação e armazenagem de água da chuva para consumo humano e atividades produtivas. Sua área de atuação, o bioma semiárido do Nordeste brasileiro, soma 970 mil quilômetros quadrados, mais do que Alemanha e França juntas, e perto de 21 milhões de habitantes, 11% da população brasileira.(...)

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A ideia é conviver com o clima semiárido, o que implica opor-se às grandes obras de "combate à seca", a política oficial de construção de represas que chegou ao extremo com a transposição do Rio São Francisco para abastecer 30 represas e fortalecer bacias da parte norte do semiárido, a centenas de quilômetros do curso original. 

O megaprojeto, composto por dois canais em construção desde 2007, custará R$ 6,85 bilhões (US$ 4 bilhões) e beneficiará 12 milhões de habitantes em cidades grandes, médias e pequenas, segundo o Ministério da Integração Nacional, que prevê para 2015 o fim das obras. 


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