Cão pit bull que era tratado como filho, ataca e mata a dona em casa


Não vejo qualquer relevância na divulgação de notícias e/ou fatos como este, geralmente nem leio, a não ser que possamos extrair algo de – como poderia dizer, educativo? – É que a viabilidade da criação de cães desta raça já foi muito discutida, mas, os defensores, leia, sobretudo, criadores, foram muito mais veementes e, ao que tudo indica levaram a melhor. Para ser ter uma idéia, no próprio país de origem ele está praticamente extinto, depois da aprovação de lei, há alguns anos, que determinou a sua castração de todos, mas, por aqui, prevaleceram argumentos que não levaram em conta a segurança e a vida das pessoas.


Uma mulher foi morta na noite de ontem (5) em Itapira (173 km de São Paulo) após ser atacada pelo cachorro dela, da raça pit bull. Bárbara de Oliveira, 35, farmacêutica, estava em casa sozinha com o animal quando foi atacada. Vizinhos chamaram a Guarda Municipal após ouvir gritos dela, mas, quando os patrulheiros conseguiram entrar na casa, Bárbara já estava morta. Ela morava com o marido, que estava viajando no momento do fato. Segundo a Polícia Civil, não há informações sobre o que provocou o ataque do animal. A ocorrência foi registrada na delegacia do município. 

A Guarda Municipal foi acionada pelos vizinhos por volta das 19h20 e afirma que o socorro chegou em menos de cinco minutos, momento em que não havia mais gritos. O imóvel estava trancado e teve de ser arrombado. Ao entrarem na casa, os patrulheiros encontraram o animal sobre o corpo da dona, coberto de sangue.

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Com a ação dos guardas, o animal foi afugentado para os fundos da casa. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegou a ser acionado e foi ao local, constatando o óbito.

O corpo de Bárbara foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal), mas ainda não havia até a tarde deste sábado laudo sobre os ferimentos causados pelo cão. O velório de Bárbara aconteceu na manhã de hoje no Cemitério da Saudade, em Itapira, mas o corpo será enterrado em Pouso Alegre (MG), onde Bárbara tinha família.

Carinho

Segundo o vizinho Roberto Gomides, Bárbara tinha uma boa relação com o animal. "Ela sempre passeava com ele, era um xodó mesmo", disse. No perfil dela na rede social Facebook, uma foto do cachorro era utilizada como imagem de capa. Há ainda dezenas de fotos do cão no perfil da farmacêutica.

Entre os amigos, a notícia da morte causou comoção. "Estou revoltada. minha amiga foi morta pelo seu cachorro. Ela o tratava como filho. Eu ainda não acredito", disse Marcela Urbano Diego Silva, que era companheira de trabalho de Bárbara. Já Fernanda Soares, outra amiga, afirmou, no Facebook, que está "chocada" com a morte.

O cachorro foi sedado e levado ao canil do Centro de Controle de Zoonoses da cidade, onde segue em observação. Segundo informações da Guarda Municipal, o cão deve permanecer no canil pelo menos até amanhã (7), quando será definido o que será feito com ele. (Da Folha/UOL)


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